Vila Velha de Ródão transforma trapos em peças úteis
A técnica secular de transformar trapos em colchas, almofadas, pegas e outras peças de utilidade doméstica chama-se trapologia. No Centro de Formação Artística Manuel Cargaleiro, sediado em Vila Velha de Ródão, já é possível aprender esta técnica, conhecida actualmente como «patchwork».
quinta-feira, 26 de Agosto de 2010
Maria do Céu Marques, Laurinda Feijão e Cesaltina Pires são as três artesãs que trabalham em trapologia no Centro de Formação Artística Manuel Cargaleiro, em Vila Velha de Ródão,Actualmente, apelidada de ‘patchwork’, a trapologia é uma técnica secular que tinha por objectivo aproveitar os restos de tecidos, ou panos já usados, para os transformar de forma agradável em peças úteis para utilização doméstica, como as colchas, almofadas, as bolsas que eram conhecidas como talegos, ou pegas.
Hoje, a técnica mantém-se, mas o resultado é bem diferente, pois a variedade de peças dependem do limite da criatividade das artesãs.
O tecido é cortado em pedaços, de formas variadas, para depois voltar a ser unido, num jogo de cores e desenhos que dão vida a colchas, almofadas, talegas, algibeiras, cintos, malas, sacos, écharpes, palhaços de beijinhos, tapetes e tudo aquilo que a imaginação for ditando.
Estas peças, trabalhos cuja produção Manuel Cargaleiro acompanha «resultam de um casamento feliz entre as técnicas tradicionais e as formas modernas», como explicam as artesãs.
A flor da esteva, do rosmaninho e a azeitona, são motivos que já estão a ser trabalhados numa colecção específica (com sacos, acessórios e almofadas) para que estes trabalhos tenham uma marca mais visível de Vila Velha de Ródão.
Não deixar morrer a tradição é um desejo de todas, pois lamentam que os mais jovens não se interessem muito por esta arte. «O caminho é aliar o tradicional às linhas modernas, misturando também várias técnicas, para que os trabalhos se tornem mais atraentes e despertem os mais novos para esta área».
Anabela Barreto, a orientadora pedagógica do Centro, explica que estão a receber encomendas, mas «era necessário que os restaurantes locais também colaborassem, deixando expor nos seus espaços algumas peças, para que os visitantes do concelho as pudessem conhecer e adquirir».
Maria do Carmo Sequeira, presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, tem apoiado desde a primeira hora este projecto.
Concorda que «apostar no turismo não é fácil, pois tem de ser pensado globalmente. Existem espaços para acolher as pessoas, produtos de qualidade, (azeite, queijo, enchidos, presunto), mas era necessário retomar estas artes, um projecto que foi iniciado na década de 90, para promover a trapologia e a tecelagem, que durante uns tempos parou, mas agora foi retomado».
Hoje, a técnica mantém-se, mas o resultado é bem diferente, pois a variedade de peças dependem do limite da criatividade das artesãs.
O tecido é cortado em pedaços, de formas variadas, para depois voltar a ser unido, num jogo de cores e desenhos que dão vida a colchas, almofadas, talegas, algibeiras, cintos, malas, sacos, écharpes, palhaços de beijinhos, tapetes e tudo aquilo que a imaginação for ditando.
Estas peças, trabalhos cuja produção Manuel Cargaleiro acompanha «resultam de um casamento feliz entre as técnicas tradicionais e as formas modernas», como explicam as artesãs.
A flor da esteva, do rosmaninho e a azeitona, são motivos que já estão a ser trabalhados numa colecção específica (com sacos, acessórios e almofadas) para que estes trabalhos tenham uma marca mais visível de Vila Velha de Ródão.
Não deixar morrer a tradição é um desejo de todas, pois lamentam que os mais jovens não se interessem muito por esta arte. «O caminho é aliar o tradicional às linhas modernas, misturando também várias técnicas, para que os trabalhos se tornem mais atraentes e despertem os mais novos para esta área».
Anabela Barreto, a orientadora pedagógica do Centro, explica que estão a receber encomendas, mas «era necessário que os restaurantes locais também colaborassem, deixando expor nos seus espaços algumas peças, para que os visitantes do concelho as pudessem conhecer e adquirir».
Maria do Carmo Sequeira, presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, tem apoiado desde a primeira hora este projecto.
Concorda que «apostar no turismo não é fácil, pois tem de ser pensado globalmente. Existem espaços para acolher as pessoas, produtos de qualidade, (azeite, queijo, enchidos, presunto), mas era necessário retomar estas artes, um projecto que foi iniciado na década de 90, para promover a trapologia e a tecelagem, que durante uns tempos parou, mas agora foi retomado».